... este poema é para si, meu amigo... esta seria com toda a certeza a forma como Rómulo de Carvalho/António Gedeão lhe apresentaria este poema e, foi também esta a forma que escolhi para o partilhar consigo, neste que é o Dia Nacional da Cultura Científica e se celebra mais um ano sobre o nascimento de um grande Homem!
Perfeita harmonia entre ciência e poesia...
Perfeita harmonia entre ciência e poesia...
Manuscrito do poema |
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão, in Máquina de fogo
Gosto muito deste poema mas acho que ainda faltam umas estrofes, podes procurar?
ResponderEliminarTem razão meu amigo... irei completá-lo; é imperdoável que não o faça!
ResponderEliminarObrigado ;)